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Coronavírus: fiscalização e monitoramento em Anagé
Com fiscalização e monitoramento intensos, a Secretaria de Saúde vem atuando para a prevenção da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) no município.
As barreiras sanitárias montadas nas vias de acesso à cidade, com monitoramento 24 horas, fazem a fiscalização de todos os veículos que trafegam por Anagé. O objetivo dessa ação é “controlar a entrada de pessoas advindas de outros municípios com altos índices de transmissão”, afirma Vanessa Cristina, Coordenadora da Vigilância Epidemiológica (VIEP).
Após esse primeiro contato com o indivíduo proveniente de área de risco, o condutor preenche um questionário e é orientado acerca da quarentena, depois o acompanhamento é realizado por telefone, diariamente, para avaliação de qualquer mudança sintomática. “Mesmo que ele não tenha sintoma, permanece os 14 dias em isolamento em casa. Caso a pessoa passe a sentir algo, nessa abordagem por telefone a gente encaminha para o Hospital ou para a Unidade de Saúde. Com o resultado e, se os sintomas agravarem, passa a ser suspeito ou não”, explica Paulo Marinho, Secretário de Saúde.
O mesmo procedimento é realizado caso a abordagem seja feita por meio de denúncia ou a alguém que tenha tido contato com outra pessoa de área de risco.
Todas as estratégias têm por objetivo minimizar, o máximo possível, os efeitos da contaminação pela COVID-19, prestando cuidados eficientes aos anageenses. Para o motorista Edmilson Silva, vindo de São Paulo e abordado na barreira, as medidas são necessárias. “É um momento muito difícil para todos nós. É de grande importância para podermos prevenir, temos que fazer a parte de cada anageense. Vamos vencer”, afirma.
A Secretária de Saúde divide as situações em investigadas e suspeitas.
Investigados: todos os casos de pessoas que vêm de outros municípios, com a COVID-19 confirmada ou não, e ficam em monitoramento. Suspeitos: são indivíduos sintomáticos, encaminhados ao serviço de saúde e categorizados após a avaliação médica. “O médico vai examinar e dizer se é um caso suspeito ou não”, explica Marinho.
A Teleorientação é mais uma das táticas montadas para dar suporte ao anageenses e eficiência ao serviço de saúde nessa pandemia. O serviço é operado por um profissional com a orientação de um médico, em que a comunidade pode solucionar dúvidas sobre os sintomas e até ser encaminhada para uma avaliação médica nas Unidades de Saúde da Família.
De acordo com Aline Almeida, Coordenadora da Atenção Básica, as medidas são importantes para garantir que a população não fique em casa com dúvidas e que seja mais assistida em relação as questões que envolvam a COVID-19. “Dar essa garantia aos usuários, que eles possam ter essa liberdade fazer perguntas e, ao menos tempo, serem orientados a procurar algum serviço de saúde”, salienta Aline Almeida.
Além dessas ações para conter a transmissibilidade do vírus, também estão sendo realizadas: panfletagens com os cuidados de prevenção referentes à doença; readequação da estrutura do Hospital Municipal, com a criação da área de isolamento para atendimentos dos sintomáticos respiratórios; capacitação das equipes das Unidades de Saúde e Hospital no manejo dos cuidados e fluxo de atendimento dos pacientes; criação de fluxogramas para organização da rede de atenção, para possibilitar efetividade e eficiência na prestação de cuidados e notificação de casos suspeitos em tempo hábil; e aquisição de materiais necessários para prestação de cuidados protegendo os profissionais e população.
Todas as dez equipes de Unidades de Saúde da Família estão trabalhando no monitoramento da população e recebendo os casos sintomáticos para a avaliação.